Logo
Background
Imagem da história

Elevador Espaço-Temporal

Cinco desconhecidos presos em um elevador encontram versões alternativas de si mesmos enquanto enfrentam uma entidade alienígena ludibriosa.

Borda

Em uma manhã aparentemente normal, cinco desconhecidos entraram em um elevador de um imponente edifício corporativo, sem saber que estavam prestes a embarcar na experiência mais surreal de suas vidas. Logo após a porta do elevador se fechar, uma voz metálica sussurra que o prédio foi tomado por uma entidade alienígena que manipula o espaço-tempo. O elevador, inicialmente um espaço confinado comum, começa a brincar com a percepção deles, mostrando versões alternativas de cada um dos passageiros. Em um canto, um dos homens observa incrédulo sua versão palhaço de circo, enquanto uma mulher ao lado vê uma versão dela como uma guerreira viking. Uma jovem se depara com sua forma como gênio da matemática, discutindo teorias complexas consigo mesma, enquanto outro sujeito vê sua versão como um idoso, cheio de sabedoria e paciência. O quinto passageiro, ao ver a si próprio como uma criança, não pode deixar de rir histericamente. A situação se intensifica quando as memórias das diferentes versões começam a se misturar, levando os passageiros a momentos de confusão. Cada um tenta racionalizar o que está acontecendo, mas começam a perceber que lógica e razão têm pouco poder neste cenário dominado por uma força maior e desconhecida. Sob o domínio desse terror psicológico, o absurdo das situações quebra a tensão, levando os passageiros a diálogos cômicos e trocas de experiências bizarras. 'Você já imaginou que viking teria uma fixação por sushi?', comenta um após o monólogo fervoroso de sua versão alternativa, e logo o elevador é preenchido por risos nervosos que ressoam como uma forma de resistência ao pânico crescente. Conforme o tempo – ou a ilusão dele – passa, surge uma camaradagem improvável entre os cinco desconhecidos. Juntos, eles decidem enfrentar a entidade alienígena não pela força, mas pela aceitação do caos. Em um ato de pura rebelião, eles começam a dançar na pequena cabine, uma dança de celebração e desafio. O elevador então, como se sentido desafiado pelo súbito espírito de alegria, libera seus passageiros para uma realidade onde, apesar das memórias desconcertantes, eles conseguem finalmente rir do absurdo que enfrentaram. O que começou como um pesadelo, termina como uma experiência que, ironicamente, ampliou os horizontes de suas próprias existências.